Em 31 de outubro de 2015, um Airbus A321 operado pela companhia aérea russa Metrojet partiu de Sharm el-Sheikh, no Egito, com destino a São Petersburgo, na Rússia. Cerca de 23 minutos após a decolagem, o avião caiu no deserto do Sinai, matando todas as 224 pessoas a bordo.

Inicialmente, as causas do acidente não foram claras. No entanto, as investigações sugerem que um artefato explosivo foi colocado a bordo do avião. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

A queda do avião russo no Egito desencadeou uma série de consequências. As autoridades russas suspenderam todos os voos de companhias aéreas russas para o Egito, enquanto outros países impuseram restrições de segurança mais rigorosas em voos que partem do país. A indústria do turismo no Egito, que já estava sofrendo devido à instabilidade política e aos ataques terroristas, foi duramente afetada pela tragédia. Muitos turistas cancelaram as suas viagens para o país, o que teve um grande impacto na economia local.

A investigação do acidente foi longa e minuciosa. Nos anos que se seguiram, as autoridades egípcias trabalharam em conjunto com especialistas internacionais para determinar as causas do incidente. Em novembro de 2018, a Rússia, Egito, França, Alemanha e Reino Unido emitiram uma declaração conjunta indicando que a causa do acidente foi um dispositivo explosivo improvisado.

O recém-descoberto fato de que a queda do avião russo no Egito foi um ataque terrorista repercutiu em todo o mundo. O Estado Islâmico já havia realizado uma série de ataques contra alvos civis e militares em todo o mundo, incluindo Paris e Bruxelas. A queda do avião no Sinai serviu como um lembrete sombrio do potencial devastador do extremismo islâmico.

O acidente também levantou questões importantes sobre medidas de segurança e verificação nas companhias aéreas. As autoridades do Egito receberam críticas por supostamente não levar a segurança aérea a sério o suficiente. Acredita-se que a corrupção na indústria tenha facilitado o acesso de terroristas às áreas restritas de aeroportos e sistemas de comunicação.

Em conclusão, o acidente aéreo no Egito em 2015 foi uma tragédia que abalou profundamente a indústria do turismo e levantou questões importantes sobre segurança aérea e terrorismo. Embora a causa do incidente tenha sido esclarecida, os efeitos duradouros da queda do avião continuam a ser sentidos em todo o mundo.